Skip to main content

Lista de códigos da nomeclatura comum do Mercosul (NCM)/NBS apoiados pelo projeto por vertical

Mercado brasileiro de farinhas e gorduras passou a ter um maior reconhecimento internacional, tendo sido adicionado ao Projeto Brazilian Renderers 2019-2021 uma nova vertical, os hemoderivados de origem animal.

WordPress Data Table

O Que é NCM SH?
O NCM representa uma nomenclatura que identifica códigos de oito dígitos para produtos diversos, que vão desde: produtos de origem animal, como o leite, têxteis e metais.

Essa classificação foi determinada após a criação do Decreto Nº1568 da Nomenclatura Comum do Mercosul – NCM, no ano de 1995. Essa criação considerava aspectos do método de codificação conhecido como Sistema Harmonizado de Designação e de Codificação de Mercadorias (SH).

O NCM SH é um de especificação internacional de mercadorias. Ele é composto por códigos com a descrição de características específicas dos produtos.

Saiba Mais

Perfil de potenciais compradores

O reconhecimento dos benefícios de se utilizar matérias-primas de origem animal na composição de produtos, tem provocado um movimento de difusão nos mercados consumidores dos produtos da reciclagem animal. Inicialmente, o setor fabricava produtos destinados a nutrição animal. Apesar de atualmente ainda ser o principal mercado, outros setores se aproveitam de seus benefícios, como petfood, higiene e limpeza, químicas, biocombustíveis e diversos outros.

As farinhas e gorduras de origem animal são ingredientes para sabonetes, detergentes, cosméticos, pneus, ração animal, fertilizantes, biodiesel e uma infinidade de itens que utilizamos diariamente. O consumo de farinhas de origem animal se dá, notadamente, na própria cadeia de produção animal, em dietas de aves, suínos e peixes, sendo a avicultura responsável por consumir a maioria das farinhas destinadas à produção animal. Já a alimentação dos nossos animais de companhia, cães, gatos e demais, consome as farinhas de peixes, de aves e de carne e ossos de bovinos. É importante informar que é proibido utilizar farinhas e gorduras de origem animal na alimentação de ruminantes (bois, vacas, búfalos, ovelhas e cabras). Estes animais devem ser alimentados apenas com capim ou alimentos de origem vegetal, como milho, soja e outros. As farinhas ainda são utilizadas como ingrediente na produção de adubos/fertilizantes orgânicos para pastagens e lavouras de soja, milho, algodão, trigo.

Já as gorduras, como o sebo bovino, óleo de aves, graxa branca suína e óleo de peixe, vão para a indústria de cosméticos e produtos de higiene e limpeza para produzir: shampoos, sabonetes, detergentes, esmaltes, cremes de pele e maquiagens, dentre outros. Na indústria petroquímica, a gordura de origem animal é utilizada para produzir pneus, tintas, vernizes e lubrificantes, dentre outros. Também se produz biodiesel a partir da gordura de origem animal, um combustível menos poluente e mais sustentável, e que movimenta carros, caminhões e indústrias. O biodiesel, atualmente, é o principal destino das gorduras, ultrapassando nos últimos anos o mercado de higiene e limpeza. No Brasil, as gorduras de origem animal são destinadas principalmente para o mercado de biodiesel e nutrição animal. O sebo é a principal produto dessa categoria, com participação de quase 70%, seguido do Óleo de Aves, com cerca de 24%. Juntos esses dois produtos somam mais de 90% da produção brasileira:

O mercado de Biodiesel, por exemplo, passou de 3º maior consumidor de gorduras em 2010 para o principal destino em 2014, permanecendo nessa colocação em 2016. Naquele ano foram destinadas cerca de 5,16 milhões de toneladas de farinhas e gorduras de origem animal, sendo o principal destino a nutrição animal.

Mercados Alvos

Além de priorizar a manutenção dos mercados já consolidados, ao observar o volume exportado em relação ao que é produzido no país, cabe considerar que há oportunidade de resgatar mercados e para ampliar as exportações. Recentemente, foram identificados pela Apex-Brasil 46 países com potencial de importação, o que orientou a ABRA na seleção de mercados prioritários e secundários como alvos da exportação para suas empresas. A análise realizada, considerando um elenco de 85 indicadores, ofereceu como ponto de partida para priorização dos alvos de exportação.

A escolha dos mercados prioritários somou as informações levantadas pela Apex-Brasil com a experiência dos empresários, respeitando o investimento já realizado com iniciativas negociais que foram bem-sucedidas em países como o Chile e Colômbia.

WordPress Data Table