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A ABRA esteve na França para acompanhar a intensa programação da Assembleia, representada pelo presidente Executivo da Associação, Decio Coutinho, e o coordenador Técnico da ABRA e presidente da World Renderers Organization (WRO), Lucas Cypriano.

Além de participar das palestras e ficar por dentro das novas propostas normativas mundiais, a ABRA também realizou reuniões bilaterais com países-alvo do setor de reciclagem animal. Com apoio de uma robusta equipe do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), que também esteve presente, a ABRA cumpriu proveitosas agendas com Peru, México, Coreia do Sul, Chile, Equador, Bolívia e Itália. Os encontros foram oportunidade de atualizar demandas de abertura de mercado, status sanitário e estreitar o diálogo para expandir as fronteiras de comércio brasileiro de rendering.

Confira os principais destaques da Assembleia

  • Reunião oficial da WRO com OMSA

A ABRA acompanhou, pela WRO, agenda com Francisco Dalessio e Yukitake Okamura, da OMSA. Encontro muito positivo, no qual a OMSA solicitou que a WRO realize um trabalho técnico apresentando os padrões com os quais o setor de reciclagem trabalha e sua efetividade para eliminação de potenciais patógenos, eventualmente presentes na matéria-prima.

Depois de pronto, o material tem potencial para se tornar uma base científica a ser adotada ao nível mundial pela OMSA. O tema será aprofundado na esfera da WRO.

  • Aprovação do Capítulo de BSE

Uma importante conquista obtida durante a Assembleia foi a aprovação do Capítulo do Encefalopatia Espongiforme Bovina (BSE, de Bovine Spongiform Encephalopathy). A publicação do texto é resultado de quatro longos anos de trabalho executado pelo comitê científico da WRO.

O posicionamento da WRO, corroborado pela ABRA, apontava que as versões que vinham sendo tratadas pela OMSA, até ano passado, seriam um desastre completo para o comércio mundial de farinha de carne e ossos contendo ruminantes, que ficaria impedido. Na Assembleia deste ano, a OMSA entendeu e aceitou que a classificação atual, na qual a BSE atípica não é um patógeno de risco, poderia ser mantida e que medidas de controle adicionais não poderiam ser removidas, pois integram um programa epidemiológico robusto e necessário.

Portanto, apesar da esterilização seguir como norma, foi adicionado ao capítulo a possibilidade de adoção de técnicas mitigatórias equivalentes. Isso abre portas para países de Risco Desprezível como o Brasil, que retiram o MER (Material Específico de Risco), que possui um sistema de vigilância sanitária extremamente ativo, e que impede que animais suspeitos tenham seus resíduos enviados à fabricação de farinhas, sejam entendidas como mitigatórias, complementares e suficientes para que, no futuro, a esterilização seja desobrigada.

Uma relevante conquista para o rendering mundial e para as indústrias brasileiras!

  • Capítulo de Febre Aftosa ficará para o ano que vem

Texto que vem sendo discutido há cinco anos, o Capítulo de Febre Aftosa voltará para votação na Assembleia de 2024, por solicitação da União Europeia.

A revisão posterga em mais um ano a nova classificação das farinhas de origem animal como uma mercadoria segura para o comércio internacional, independente do status sanitário do país – entendimento já consolidado na versão que iria à votação. Como os motivos que levaram ao pedido de revisão por parte da Europa não guardam relação com este trecho da normativa, a expectativa do setor é que esse posicionamento seja mantido na próxima versão.

A WRO segue atenta ao tema, reforçando que as mercadorias do setor de reciclagem animal são seguras independente do grau de risco do país, pois elas não veiculam a doença.

Saiba mais

A Assembleia Geral da OMSA visa discutir e analisar propostas de normativas e recomendações, geradas pelas Comissões Técnicas e Especializadas, a serem aplicadas pelos países membros para prevenir, combater e erradicar doenças que também podem ser transmissíveis ao ser humano.

Os requisitos sanitários deliberados pela Assembleia Geral da OMSA são utilizados pelos países membros na construção dos certificados sanitários internacionais, os quais o setor de Reciclagem Animal utiliza para exportar seus produtos.

Brazilian Renderers
Desde 2012, a ABRA e a ApexBrasil promovem o projeto Brazilian Renderers com o objetivo de fomentar as exportações do setor de Reciclagem Animal –farinhas, gorduras, hemoderivados, palatabilizantes e proteínas hidrolisadas de origem animal. Por meio da participação em feiras, realização de rodadas de negócios e outras ações especiais de promoção comercial, os projetos valorizam atributos da indústria da reciclagem animal e seus produtos – como a qualidade, o status sanitário e a sustentabilidade da produção – e valorizam as marcas internacionais dos produtos, fomentando novos negócios para os exportadores brasileiros. Informações sobre como fazer parte dos projetos setoriais podem ser obtidas pelo site brazilianrenderers.com

Sobre a ABRA
A ABRA é uma entidade que representa as indústrias do setor de reciclagem animal produtoras de farinhas, gorduras, hemoderivados, palatabilizantes e proteínas hidrolisadas de origem animal. É uma entidade sem fins lucrativos. Foi fundada em 2006 e trabalha para promover os seus associados, divulgar ações voltadas para o segmento, intermediar a relação com outras entidades e órgãos governamentais, além de fomentar a geração de negócios no mercado nacional e internacional. Para saber mais, acesse: abra.ind.br

Sobre a ApexBrasil
A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) atua para promover os produtos e serviços brasileiros no exterior e atrair investimentos estrangeiros para setores estratégicos da economia brasileira. A Agência realiza ações diversificadas de promoção comercial que visam promover as exportações e valorizar os produtos e serviços brasileiros no exterior, como missões prospectivas e comerciais, rodadas de negócios, apoio à participação de empresas brasileiras em grandes feiras internacionais, e visitas de compradores estrangeiros e formadores de opinião para conhecer a estrutura produtiva brasileira, entre outras plataformas de negócios que também têm por objetivo fortalecer a marca Brasil. A ApexBrasil também atua de forma coordenada com atores públicos e privados para atrair investimentos estrangeiros diretos (IED) ao Brasil, com foco em setores estratégicos para o desenvolvimento da competitividade das empresas brasileiras e do país. Para saber mais, acesse: portal.apexbrasil.com.br